Matemática é bicho de sete cabeças?


Agora vou falar de outro assunto que também assusta muito os pais e os professores: a aprendizagem com a matemática. Sem falar que é muito importante para o ser humano aprender gradativamente a matemática em todas as suas etapas escolares: seja na infância, no ensino fundamental e no ensino médio para evitar problemas futuros. Para não chegarem à faculdade ou a vida adulta com tantas dificuldades e até achar terem distúrbios ou transtornos físicos ou psicológicos por não ter aprendido essa disciplina. Não é difícil conhecer um adulto com verdadeiro “pavor” aos cálculos e com isso não desenvolve outros aspectos cognitivos como raciocínio lógico, por exemplo. Até mesmo uma boa interpretação de texto exige um desenvolvimento da lógica. O que quero dizer é que uma boa base de leitura, escrita e de matemática desenvolve o cérebro e torna o individuo mais ativo, inteligente e consciente de si mesmo e das escolhas que fazem para a sua própria vida. Ele se torna autônomo, criativo, reflexivo, crítico e construtor da sua própria história. Viu como é bom desenvolver habilidades? Aprender a lidar com todos os desafios da vida? Quem mais poderia nos ensinar a fazer escolhas, pensar, raciocinar, refletir, ponderar se não também o ramo da área exata? Claro que a filosofia completa esse ensinamento e vice versa. O que defendo aqui é o direito e a importância do ser humano receber incentivos e estímulos adequados para desenvolver todas as suas habilidades cerebrais e cognitivas em todas as suas etapas de desenvolvimento.
Quando vou à escola vejo muitas notas baixas em matemática, mas por quê? Penso que talvez precisamos, nós professores, criar alternativas de ensino no qual possibilite aos alunos vivenciar na prática, a teoria que lhe seja dada em sala de aula, tornando assim o conhecimento mais significativo.
Uma experiência interessante é quando ensino Excel aos adultos e eles, alias a maioria deles dizem sentir dificuldades em entender o Excel e afirmam achar difícil. Mas durante as aulas percebo que o problema não é o Excel e nem aprender a informática, mas sim a matemática. Paro diversas vezes para ensinar as expressões e as regras da matemática e com isso eles aprendem a usar o Excel. Inclusive adoram! No final das contas ensino para eles a matemática e o Excel é facilmente entendido.
Para ilustrar melhor o que escrevo aqui em exemplo de como a matemática pode ser ensinada para amenizar ao máximo, superar as dificuldades e até mesmo ser usada como ferramenta de intervenção psicopedagogica coloco abaixo a disposição dois vídeos.
Aqui vai um bom exemplo, aliás, a minha homenagem ao projeto LEME do departamento de matemática da UFBA. Parabéns aos professores e alunos por esse projeto que compartilho com todos do meu blog. Em especial quero parabenizar a professora Lina que conheço pessoalmente e que a admiro muito como profissional e pessoa.
Se quiserem participar dessa discussão pode me enviar um e-mail: ananda.andion@gmail.com
Clique para assistir os vídeos:




2 comentários:

  1. Olá Rosana, me chamo Célia e gostei muito das suas colocações quanto ao ensino de Matemática, uma disciplina no qual assusta muitos pais e profissionais da educação.

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